Parabéns ao aluno Gabriel Jorge Hastreiter aprovado em Medicina na Universidade Positivo, FEPAR e UFPR, você é Orgulho Marista.
Confira o seu depoimento sobre o Terceirão Marista Paranaense:
“O que é fazer parte do Terceirão Marista Paranaense?
É depositar a confiança numa instituição que valoriza muito mais que o conhecimento, mas sem abrir mão desse.
É acordar todos os dias cedo para andar nos corredores da sua segunda casa, na qual você pode (como no meu caso) passar mais tempo que em sua casa original ao longo do ano.
É sentar lado a lado com seus amigos de mais de 10 anos, acompanhando o crescimento físico e mental de cada um.
É estar preparado todos os dias às 7:15 para bater um papo com o professor antes de voltar o foco ao vestibular. Uma prática que melhora muito a experiência tanto do mestre quanto do lecionado.
É ter aulas de maneira muito mais próxima e afetiva, tanto com aquele no tablado quanto com seus colegas de carteira.
É aprender a maioridade de Kant com uma discussão sobre superbactérias com o Edvan.
É morrer na terça à tarde depois das 4, 5 ou até 6 aulas da Denise sem intervalos. Mas cheias de bom-humor.
É tirar sarro do Coraiola antes, durante e depois de cada aula de biologia. E levar de volta…
É ter que aturar as besteiras do Paulinho que tiram o peso de qualquer aula, e ainda assim ter a oportunidade de mandar muito bem na segunda fase de química da federal.
É ver que, apesar da vida louca que eles levam – como o Riva -, eles sempre dão um jeitinho de dedicar alguns minutos ao seu bem estar.
É ter professoras de redação que conhecem o seu estilo e sabem te dar as dicas para escrever cada vez melhor.
É surtar com as reflexões da Mariah, tentando sempre formar pessoas melhores enquanto trabalha as obras literárias de cada vestibular.
É se preocupar com a insônia do Jair, por mais que suas aulas não pudessem ser mais energéticas ou bem elaboradas.
E quando bate o sinal 12:40, descer na cantina e almoçar conversando sobre a vida com os mesmos professores, que quando sem o jaleco chamamos amigos.
Depois de encher o prato na cantina (encher pra valer né Rafael e Pedro) subimos as escadas para enfiar a cabeça nos livros a tarde toda com a ajuda do Claudio, Raul, Karla e Rodrigo.
Para desestressar, o que melhor que bater uma bola com os professores – e o Boin – às 18:30 no seminário?
Chegar em casa: janta, banho e cama… não, ainda faltam algumas aulas pra estudar, não posso atrasar. Por que no dia seguinte é tudo de novo.
Ser do Terceirão Marista é ter a “semana do saco-cheio” junto dos seus amigos, dentro do colégio, pulando em cima do João Matheus depois de conseguir a vaga na final da olichamp
É desafiar sua criatividade com os trotes de cada última sexta-feira do mês e se divertir na quadrilha da festa junina. Vale lembrar que não pega muito bem se passar pelo sexo oposto.
É tirar algumas horas dos estudos para fazer trabalho voluntário, já que o vestibular não deve o afastar do seu objetivo de vida, mas sim o aproximar.
Ser do Terceirão Marista é ser de uma família, na qual as conquistas de um são comemoradas por todos; e as conquistas de todos pertencem a cada um.
É se preocupar com as angústias, as preocupações e as crises de cada um de seus colegas.
É desenhar o símbolo da Nike na nuca do Lamy porquê… por que não?!
E além de tudo isso, ser do Terceirão Marista é ter a oportunidade de passar em Medicina na UFPR sem fazer cursinho. Oportunidade pela qual sou imensamente grato.
E não para por aí, porque ser do Terceirão Marista também é ir nos churrascos de turma reencontrar amigos, e ter guardado no coração – ou melhor, numa região cerebral de “janelas light” – aquele prédio tombado da Rua Bispo Dom José. Mas não pela construção em si. E sim pelas pessoas que o representam, e sempre vão representar, o Terceirão Marista Paranaense para mim.”